segunda-feira, 5 de julho de 2010

Declaração de uma vida inteira

Enquanto a luz nos cega
E a esperança se esvai pelas mãos
Nada faz muito sentido
É quando nos sentimos mais sozinhos
O mundo parece girar ao contrário
Sempre nos fazendo correr
Cada vez para mais longe
Estamos longe de casa
Crianças perdidas nas ruas
Buscando abrigo e um pouco de atenção
Sentimos que as vezes vamos desmoronar
Que o fardo é demasiado
E que o ar já nos falta
Olhe nos meus olhos
Consegue ver a esperança?
E a verdade de minhas palavras
Chore, se necessário
Corte-se inteira
Mas tenha certeza
Sua morada é entre meus braços
E sempre estarei esperando
Para te fazer dormir sorrindo
Repousando tua cabeça no meu peito
Secando teu rosto
Velando teu sono
Pelo resto dos meus dias
Quero viver com você
E ver teus olhos grandes ao acordar
Ver nossos filhos crescer
Ver toda a dor cessar
Quero me tornar você.

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