sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Porque escrevo

Algumas pessoas me perguntam como ocorre a inspiração para escrever minhas poesias. O que passa na cabeça do poeta na hora de dar vida à sentimentos, usando palavras, letras e pontos.
Utilizando-me da sinceridade ácida que me é peculiar, acho estranho me ver como poeta. Escrevo montes de palavras, que para alguns insanos como eu, fazem um pouco de sentido. Não considero as coisas que escrevo poesia. Particularmente, inclusive, acho tudo que escrevo tão ruim, que não ousaria ofender os mestres chamando o que escrevo de poesia.
Dou vida aos sentimentos de uma cabeça confusa. Jogo palavras, que nada mais são, do que a expressão do que sinto de uma maneira desorganizada.
Para mim, a poesia é apenas a forma de transmitir meus sentimentos, medos e angústias ao mundo. A poesia me liberta de um mundo real, que por vezes, me soa tão feio e triste. Na poesia posso ser quem eu sou.
Sem máscaras, sem mentiras, sem dor.
Claro, muita gente não entende. Até mesmo, acham graça e caçoam. Mas já não me importo mais. Os sentimentos de um homem, por vezes, são coisas tão difíceis de suportar e entender que, se de alguma forma consigo expurgar isso de dentro de mim, já não me importo com os que não entendem e fazem pouco caso. Pobres de espírito, isso que são.
Por fim amigos, a poesia me liberta de tudo aquilo que, para alguns, é a única coisa que importa. Um mundo real podre, carnal, formado por artificialidades óbvias, que só de imaginar me embrulham o estômago. Ah, se eles soubessem o quanto o mundo da imaginação é o que resta no fim... Mas eles jamais entenderiam.

Um comentário:

Samantha disse...

Mano,vou contar uma coisa, sempre fui sua fã...Sempre amei seus poemas(da época que escrevia nas folhas de um caderno velho).
Bjão