quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Ponto Frio, nunca mais!

Dia 02/10, depois de meu celular atual quase me deixar no pincel (leia aqui), e após diversas pesquisas em sites e fóruns especializados, resolvi comprar um novo aparelho celular. O telefone escolhido foi o Moto Maxx, pois além de contar com uma configuração impressionante, mesmo para um aparelho de 2014, tem uma bateria muito maior que qualquer telefone do mercado atual. Só de pensar em poder passar dois dias longe das tomadas é um baita argumento (ao menos para mim).
Pesquisei os preços, e o Ponto Frio tinha o produto mais em conta. Realizei a compra, esperei pelos  trâmites de aprovação da operadora do cartão, separação em estoque e entrega, que ocorreram sem qualquer sobressalto.
Entretanto, para minha decepção, o telefone veio com o visor quebrado. Triste, porém, não criei grande preocupação pois, afinal, o procedimento para troca de item com defeito é tudo muito simples, não? Na minha cabeça, era informar ao Ponto Frio o ocorrido, que eles me enviariam um código de postagem dos Correios e, em no máximo 10 dias, eu receberia meu produto, sem qualquer problema. Ledo engano...
Recebi o produto dia 10/10/2015, abri o chamado para devolução no dia 12/10/2015. Após 6 protocolos abertos, entre os dias 14 e 24 de outubro, finalmente, fui informado que o produto seria recolhido por uma transportadora apenas no dia 04/11/2015, e que eu teria que optar por um vale-trocas de mesmo valor do celular, para aquisição de outro no site, ou então, o estorno da operação do cartão que - pasmem - poderia levar até dois meses. Tudo isso por conta da informação de que o produto havia acabado no estoque do Ponto Frio.
A atendente, muito solicita, me indicou que era mais fácil eu aceitar o vale, afinal, esperar dois meses era demais, para que ocorresse a devolução do saldo do cartão de crédito. Entretanto, um pouco desconfiado, simulei uma nova compra de um aparelho idêntico no site e, para minha surpresa, o produto constava como disponível para aquisição.
Estarrecido com tudo isso, briguei por todos os meios que conheço. Reclamei no SAC, mandei email para o grupo gestor da loja, falei com o Procon e, hoje, 04/11/2015, o Ponto Frio não realizou nem mesmo a coleta do produto, previamente agendada para hoje. ou seja, ainda não recebi nem mesmo o vale-trocas, e permaneço com meu celular velho dando problemas.
Agora, sejamos francos: vocês acham que esta empresa respeita realmente seu cliente? Chegaremos a incrível marca de 30 dias, desde que recebi o produto avariado e ainda estou com o aparelho quebrado em casa. Inclusive, já paguei a fatura do meu cartão deste mês, onde consta o valor da compra do aparelho. É assim que o consumidor é tratado no Brasil?
Minha única intenção com este post é alertar vocês, queridos leitores, que algumas lojas simplesmente não levam a sério o consumidor. E o mais irônico disso tudo é que estamos comemorando os 25 anos do Código de Defesa do Consumidor. Ouvi, até, algumas pessoas falando que seria prudente revisarmos o Código, afinal, ele está defasado depois de tanto tempo de sua promulgação.
Minha sugestão aos legisladores deste país é que, antes de promovermos a atualização do CDC, podíamos, ao menos, tentar cumpri-lo integralmente, pois, claramente, algumas empresas simplesmente o ignoram, mesmo passados 25 anos.
Não quero desestimular as pessoas a fazerem compras pela internet. Sou o maior defensor disso, inclusive. Compro tudo pela web, e recomendo cada vez mais que todos o façam, por questões como pesquisa de preços e agilidade. Porém, verifiquem de quem vocês comprarão, sob pena de ter em casa um celular extremamente caro, servindo com um moderno e bonito peso de papel.

Divulguem essa história, Contem para os amigos, para os vizinhos, para sua mãe, pois, quanto mais gente souber o que o Ponto Frio (e estendo minha crítica às demais empresas do Grupo Econômico - Loja Extra e Casas Bahia) faz com seus clientes, menos gente precisará se passar por todo esse perrengue que estou passado. Fica o recado: PONTO FRIO, NUNCA MAIS!

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