quarta-feira, 22 de setembro de 2010

BR 116

Olho os faróis dos carros
Vejo passar viadutos, sinaleiras
De longe, o trem percorre os trilhos
Sangue cinza nas veias da cidade
Pelo vidro vejo a saudade
A ansiedade de chegar
A BR 116 parece não ter fim
Sangra, sentido Canoas
Esperando a hora certa
A parada correta
O meu fim da linha.

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