terça-feira, 29 de março de 2011

Nossas relações amorosas deveriam ser como as empresas. Devíamos buscar o tempo todo o processo de melhoria continua. Seja através de PDCA ou qualquer outra teoria furada da administração, não importa. Se as pessoas se preocupassem com isso, o índice de relações que afundam seria mínimo, sendo a separação necessária somente em casos extremos de pura imcompatibilidade de gênios.
Falo tudo isso com conhecimento de causa. Durante muitos anos achei que uma relação poderia se manter por si só, como se fosse autossuficiente, gerando sozinha a energia necessária para não sucumbir ao tempo e outras coisas que minam qualquer relação humana. Ledo engano de minha parte.
A relação deve ser renovada quase que diariamente, sendo necessário o empenho de ambas as partes, pois, quando apenas um dos dois "abraça a causa", mais cedo ou mais tarde esse acabará sentindo-se usado, já que parte apenas dele todo o esforço de melhoria contínua da relação.
O casal deve estar focado nessa tarefa igualitariamente, unindo seus esforços para que a relação se mantenha sempre em um nível onde haja felicidade. Quando não damos a devida importância a isso, é quase certo que o marasmo chegue, e com isso as portas para o desrespeito e o interesse por outras pessoas.
A traição, na maioria dos casos, é apenas a concretização do desinteresse constante a que estamos expostos em nossas relações amorosas. Quando não buscamos melhorar a relação de forma conjunta, cada uma das partes vai tentar melhorar as coisas para si só. o fim disso sabemos bem: o distanciamento entre as partes é tão grande, que quase as torna um casal de estranhos, o que sabemos, traz a separação como consequência.

Nenhum comentário: