terça-feira, 21 de junho de 2011

Aribtrariedade e chefia devem ser sinônimos?

Um grande número de vezes em nossas vidas, nos deparamos com gerentes, supervisores, ou superiores em geral, que sentem mais gosto pelo cargo que consta na assinatura de seu e-mail, do que na responsabilidade real que um cargo destes oferece.
Gestor serve para gerir, sejam processos ou pessoas. Principalmente pessoas. Não precisaríamos de gerentes se todos soubessem exatamente o que fazer dentro de uma empresa.
Gerentes são o elo entre a alta administração e o nível operacional. São quase "guias espirituais" para seus subordinados, engajados em cumprir as metas estabelecidas, sendo portadores das instruções dadas pela direção, rumo à excelência na execução das atividades estabelecidas.
As pessoas são tão ligadas ao "status", que - conheci alguns casos - o tal gerente não tem a menor idéia do que seus subordinados fazem. Ou seja, gerenciam apenas seu próprio cargo, nada mais.
A culpa disso é muito mais das empresas do que das pessoas. Muitas vezes, por causa de serviços prestados e tempo de casa, as empresas sentem-se obrigadas a promover o cidadão, sem nem ao menos planejar e verificar o impacto disso nas equipes e nas estruturas.
O cúmulo é tamanho, que certa vez vi uma equipe formada por um gerente, um supervisor e um assistente. Imaginem o tamanho do problema desse assistente, tendo, no mínimo, dois chefes diretos? Ambos com "cargo de liderança" estabelecido? Não queiram saber...
Tá na hora de repensarmos isso, sob pena de banalizar os cargos de gestão, tornando-os meros troféus, que só servem para enfeitar assinaturas de e-mail pomposas.

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