sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Rivalidade e Vanderlei Luxemburgo
Para quem é um pouco mais novo e não acompanhou o Grêmio na década de 90, não tem a dimensão exata do que significou Vanderlei Luxemburgo para nós, gremistas.
Pensem no arqui-inimigo do Batman ou do Superman. Era assim que víamos Vanderlei - e seu Palmeiras - durante aquele período de glórias do passado.
Nosso herói era Felipão, claro. E as lutas travadas entre eles eram de deixar torcedores de cabelo em pé, unhas roídas, ânimos exaltados.
Falo sem medo: odiei Vanderlei Luxemburgo durante muito tempo. Sentia raiva por conta das agruras que aquele time do Palmeiras, com Rivaldo, Roberto Carlos e Edmundo, me fez passar.
Repito, quem não viveu aquele período, não consegue atingir a proporção exata de como enxergávamos o alviverde paulista e seu treinador.
Decorridos muitos anos desde aquele tempo, hoje, para alegria de uns, tristeza de outros, Vanderlei veste a farda azul-preta e branca e adentra ao Olímpico.
Confesso que ainda não formei uma opinião bem clara sobre isso, embora não tenha o menor problema em reconhecer que Vanderlei é um dos maiores treinadores que esse país já teve.
Fico dividido entre dois sentimentos: A expectativa, quase esperança, de que "aquele" Vanderlei seja esse que chegou ao Grêmio, que tenha motivação e nos traga muitas alegrias, ausentes a bastante tempo já.
Em contrapartida, ainda não me acostumei em ver alguém que considerei inimigo de longa data, vestindo o traje tricolor sentado na casamata dando instruções e treinando meu time.
Bom, tentando ser o mais imparcial possível, de qualquer maneira, trata-se de profissional experiente, que coleciona títulos e conquistas importantes. Se vier com vontade de fazer a diferença, e com o time que estamos montando, as chances de mudar essa sequência de anos sem ganhar nada é muito grande.
Agora é esperar pra ver.
E dá-lhe Grêmio! Na boa e na ruim.
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