sexta-feira, 9 de março de 2012

A vida alheia é alheia, portanto, não mexa!


Atualmente, devido a internet, as redes sociais, e outros instrumentos de disseminação rápida de informação, criou-se uma falácia, tão mentirosa e prejudicial que me causa um certo receio de para onde as coisas vão se encaminhar a seguir.
Falo da quantidade de pessoas que, por dispor de informações postadas nas redes, se acham no direito - e, por vezes, no dever - de julgar terceiros e proferir suas opiniões baseadas em aspectos pouco relevantes e sem qualquer embasamento.
Como qualquer um de nós pode se achar no direito de intrometer-se na vida de qualquer pessoa, seja ela um anônimo que tem um bloguezinho sem-vergonha, seja alguém famoso em todas as mídias? É muito fácil tirar conclusões precipitadas, escondidas sob pseudônimos e páginas cheias de comentários na internet.
De maneira geral, as pessoas perderam de vez alguns valores que julgo necessários para a sociedade, como respeito e, principalmente, ética. Como as pessoas não andam levando a ética a sério!
Independentemente das circunstâncias, acho temeroso pessoas com pouco (ou nenhum) conhecimento de causa proliferar por aí suas opiniões, mesmo que elas sejam de caráter pessoal, pois até mesmo um simples comentário em um blog, pode ferir a imagem e conturbar questões ligadas ao sujeito "A" ou "B", sem que nada possa ser feito posteriormente para reverter a situação.
Ninguém é capaz de julgar ninguém! Aprendam isso de uma vez por todas! Magistrados, treinados que os são, por vezes, cometem erros, mesmo após avaliar um processo inúmeras vezes.
Como um "Zé das Couves" qualquer se acha possuidor de conhecimentos suficientes para questionar ou deturpar quem quer que seja, suas escolhas e opções de vida?
O mundo seria um lugar muito melhor se todos fossemos preocupados, primeiramente, consigo, deixando os problemas dos outros, para os outros. Vocês não conseguem nem resolver seus próprios problemas sozinhos, quem dirá serão capazes de avaliar a vida de uma outra pessoa.

Me façam um favor: Menos Big Brother e mais livros... e não me encham a paciência com bobagens!

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