Entendo a inquietação da juventude
mesmo sem razão para ser.
É como a corredeira descendo o rio sem querer,
apenas indo ao mar.
São todos sons da agonia,
da ausência do "quem" somos,
das noites poluídas
e das manhãs tristes.
O álcool, tranquiliza,
a névoa branca os mantém acordados
Nela, são traçados objetivos
que se desfazem no final da corrida.
Antes tarde do que nunca,
voltamos ao ponto de partida,
sentindo e sendo quem nunca fomos.
Seguimos, apenas vivendo.
segunda-feira, 24 de junho de 2013
A juventude
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