terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Reflexões pós-faculdade

Achar o caminho, por vezes, é mais complicado do que parece. Com o fim da graduação, surgem no meu campo de visão, diversas questões relacionadas, basicamente, com uma única coisa: E agora?

Existem um milhão de escolhas possíveis. Descortinam-se diversos caminhos para trilhar. Uns mais fáceis, outros nem tanto. São tantas opções que chegam a tornar a escolha injusta.

Apesar de extremamente complicado, podemos raciocinar de duas formas distintas. Na primeira, podemos achar terrível ter que tomar decisões difíceis, que podem mudar os rumos de nossa vida. Podemos ser queixosos, lamentando a cada instante, por chegar nessa encruzilhada da vida.

Já, em uma segunda linha de raciocínio, podemos pensar nestas questões como pequenos recomeços. Uma nova chance para mudar o que achamos estar errado. O retorno do controle do rumo de nossas vidas para o mandatário.

Confesso que pensar da segunda maneira, em partes, me deixa com uma ponta de alegria. Posso fazer o que eu quiser a partir de agora. Foram 5 anos de doutrinas em administração. Fico com o conhecimento e experiências adquiridos, para usá-los, a partir de agora, para trilhar um caminho todo novo, ou continuar a trilhar o mesmo caminho.

O importante mesmo é, na verdade, que o controle é todo meu. Não importa como, quando ou onde. Não importa se eu não fizer absolutamente mais nada da vida, ou se vou persistir em passar em um concurso público, ou iniciar um mestrado. Sou eu quem tomarei essas decisões.

Portanto, fica a dica para os lamentadores: é deles a escolha de se lamentar, e nada posso fazer a respeito disso. Mas com tantas opções possíveis, ficar lamentando-se, certamente, não é a escolha mais sábia para o momento.

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